
Portugal entre os dez melhores países em inclusão económica das mulheres
As mulheres têm "apenas três quartos dos direitos dos homens", segundo o relatório sobre inclusão económica divulgado pelo Banco Mundial.
Portugal está entre os dez países que obtiveram pontuação máxima no índice "Mulheres, Negócios e Lei", entre 190 analisados no último ano, de acordo com um relatório sobre inclusão económica divulgado esta terça-feira, 23 de Fevereiro, pelo Banco Mundial (BM).
"Dez economias - Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Portugal e Suécia - obtêm 100 [pontuação máxima] no índice 'Mulheres, Negócios e Lei'", pode ler-se no documento, que assinala que, em média, a nível mundial, "as mulheres têm apenas três quartos dos direitos legais dos homens".
De acordo com a tabela dos vários pontos do índice, que avaliou o período de Setembro de 2019 a Outubro de 2020, Portugal obteve a melhor pontuação possível em todas as componentes avaliadas: mobilidade, local de trabalho, salário, casamento, parentalidade, empreendedorismo, activos e pensões.
No último ano, o Banco Mundial assinala que Portugal registou evolução positiva num item, ao "dar às mulheres os mesmos direitos a casar novamente que aos homens", lembrando que anteriormente o período para as mulheres era de 300 dias e para os homens de 180.
A nível mundial, a instituição presidida por David Malpass assinala que, "apesar de muito progresso ter sido feito nos últimos 50 anos, a igualdade de género global ainda não tinha sido atingida quando a crise bateu em 2020".