Movimento nos portos de Portugal continental cai 11,4% até julho
A principal causa apontada é a diminuição da carga de carvão, na sequência da suspensão da atividade das centrais termoelétricas de Sines e Pego, em contexto de pandemia de Covid-19.
O carvão foi a principal carga que contribuiu para esta queda homóloga, com um recuo de 85,7% até julho, segundo os dados divulgados pela AMT, pois apresentou a maior diminuição ao nível dos mercados de carga, ao registar um volume movimentado inferior em cerca de 1,88 milhões de toneladas face ao período homólogo de 2019.
Esta situação deve-se à ausência de registo de qualquer importação nos últimos três meses, na sequência da suspensão quase total da atividade das centrais termoelétricas de Sines e do Pego. As decisões de suspender a atividade destas centrais não resultaram da crise pandémica da Covid-19, justifica a AMT, mas da sustentabilidade comprometida das unidades, "fortemente penalizadas economicamente" pela elevada emissão de dióxido de carbono (CO2) que originam.
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