CIP preocupada com previsões da OCDE de crescimento anémico da economia portuguesa
A CIP - Confederação Empresarial de Portugal manifestou-se hoje preocupada com a projeção da OCDE sobre a evolução da economia portuguesa, alertando para a necessidade de se definir uma estratégia económica a prosseguir que evite a concretização desse cenário.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) estima um decréscimo do Produto Interno Bruto português de 8,4% este ano e um crescimento de 1,7% e 1,9% em 2021 e 2022, respetivamente, pelo que, no final deste período, Portugal "continuaria longe do ponto de partida em 2019", refere A CIP em comunicado.
E prossegue: "Estas projeções são particularmente adversas, porque apontam para um declínio da economia global de 4,2% em 2020, mas para um crescimento de igual percentagem em 2021, seguido de um crescimento de 3,7% em 2022".
Assim sendo, Portugal cai "o dobro da recessão global" e tem uma "taxa de recuperação que não chega a metade da média dos outros países", adverte.
Para a CIP, liderada por António Saraiva, a confirmarem-se estes cenários, o desempenho previsto da economia portuguesa "é muito penalizador".
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